terça-feira, 18 de outubro de 2011

Numa realização da Fundação Cultural de João Pessoa (FUNJOPE) e da Fundação Espaço Cultural (FUNESC), a Orquestra de Câmara da Cidade de João Pessoa (OCCJP) apresentará nos dias 29 (sábado) e 30 (domingo) de outubro, às 20h, no Cine Bangüê (Espaço Cultural), um concerto inédito em vários sentidos. Trata-se da estréia da Cantata Bruta, sobre texto de W. J. Solha, para dois solistas, dois declamadores, sons eletrônicos, coro e orquestra sinfônica. Juntos com a orquestra, estarão se apresentando a mezzo-soprano Maria Juliana Linhares, o tenor Edd Evangelista, o ator Walmar Pessoa, a atriz Suzy Lopes e o Coro Sonantis (do COMPOMUS/UFPB), sob a regência de Eli-Eri Moura, direção de palco e iluminação de Jorge Bweres. O ineditismo começa com o fato de a obra ser uma composição coletiva de seis compositores atuantes em João Pessoa. Os compositores são Didier Guigue, Eli-Eri Moura, J. Orlando Alves, Marcílio Onofre, Valério Fiel, e Wilson Guerreiro. Inédita também é a abordagem da Cantata Bruta, que traz para o palco do Bangüê o tema da violência e da banalidade da vida humana na sociedade contemporânea.
A Cantata Bruta é também parte de uma programação especial promovida pela FUNESC e FUNJOPE, com apoio da UFPB, para homenagear o multi-artista W. J. Solha, que faz 70 anos em 2011. Por dois meses, os seis compositores trabalharam na música da Cantata, cujo texto tem como referência central o premiado livro de Solha “História Universal da Angústia”.
Complementando a programação, no sábado, dia 29, às 19h, antes do concerto, será inaugurada a exposição “Waldemar José Solha: O Tempo Não Pára”, com quadros novos e antigos do artista, no hall do Cine Banguê do Espaço Cultural. A exposição tem como curadores Maurise Quaresma, Diretora da Galeria de Arte Archidy Picado, e Sidney Azevedo, Coordenador de Artes Plásticas da FUNESC. A exposição também contará com a colaboração dos restauradores Fernando Diniz e Dulce Enriques.
Já no domingo, dia 30, às 18h, haverá na Sala Verde do Espaço Cultural um Bate Papo Literário com a presença do próprio W. J. Solha. A idéia é fazer um encontro informal com o autor, no qual estarão presentes, como debatedores, o jornalista e poeta Astier Basílio, o Coordenador de Literatura e Memória Cultural da FUNESC Archidy Picado Filho, e o jornalista Walter Galvão, Editor Geral do Sistema Correio de Comunicação. No Bate Papo a audiência poderá participar formulando questões diretamente a Solha. A programação se encerra com a reapresentação da Cantata Bruta, às 20h, no Cine Bangüê, após o debate literário. Toda a programação tem entrada franqueada ao público.
ESTÃO TODOS CONVIDADOS!

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